Por que não optamos pelas inovações?
Renovação ou inovação?
Embora muito semelhantes na pronúncia, estas palavras revelam-nos profundas divergências no contexto pentecostal. Renovar é mudar para melhor ou melhorar em alguns aspectos, enquanto que inovar é modificar o antigo e introduzir novos costumes, novas práticas e, no nosso caso, novas liturgias e maneiras de adoração no culto a Deus. Inovar, enfim, é querer tornar a igreja diferente, conformando-a, muitas vezes, com o mundo.
No meio em que vivemos, presenciamos todos os dias inovações das mais diversas. Algumas, até razoáveis; outras, esquisitas, antibíblicas. Não podem suportar as intempéries do tempo, porque, geralmente, são movimentos baseados na presunção, na porfia e noutros sentimentos carnais.
Observamos esses fatos, apenas, para lembrar que não precisamos copiar ou importar costumes e métodos para manter a estabilidade que o Espírito Santo nos legou, até aqui.
Liturgias humanas passam. Não, porém, a liturgia dos cultos da igreja primitiva. Veja 1 Co 14.26. Doutrinas meramente humanas, logo cedem passagem para outras, recém-descobertas. Não, porém, a doutrina dos apóstolos. Rejeitemos essas inovações. Devemos expurgá-las do nosso meio!
A renovação de que precisamos, não seria melhorar alguns aspectos ao que já funcionou, comprovadamente, no início? E esta nova geração de obreiros não é fruto disso? O número atual de crentes, de templos, de obras sociais, de pastores, porventura não é a prova da eficácia do método de trabalho dos pioneiros? Podemos julgá-lo obsoleto?
A renovação de que precisamos, antes de quaisquer métodos ou estratégias, é o urgente retorno ao altar da oração, da busca da sabedoria e da fé, dons do Espírito, indispensáveis na execução das obras de Deus.
Da oração, porque orando tornamo-nos humildes diante de Deus; da sabedoria, porque ela é a mola mestra que norteia decisões; da fé, porque sem ela é impossível agradar a Deus.
Renovar sim. Inovar não.